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Como as naves da ficção científica se locomovem?

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Se há uma coisa comum a todas as óperas espaciais é a necessidade de uma solução que viabilize as viagens interestelares. Infelizmente, não há nenhuma tecnologia conhecida no mundo real que possibilite nossa visita a outros sistemas solares sem que a viagem demore milhares de anos só de ida. Toda grande nave espacial começa por uma grande propulsão. Mas o que exatamente move os veículos mais icônicos da ficção científica?

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Leituras de agosto (ou quase)

Agosto foi um mês corrido, com muitos projetos no trabalho e os preparativos para o lançamento do livro, IVUC. Mesmo assim, deu para acumular milhas com leituras diversas. Foram muitos contos, novelas e dois romances. Mesclei ficção científica brasileira com alguns clássicos. Vem pra resenha!

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Referências em IVUC: Mo i Rana

Muitas vezes, a ficção é construída a partir de coisas reais. Em IVUC – A Iniciativa C’ach’atcha, dois gringos contratam o protagonista, um programador suburbano brasileiro, para escrever os códigos para um esquema com criptomoedas. Esses golpistas montam base em um hotel numa cidade chamada Mo i Rana, no norte da Noruega.

Muitos leitores poderiam achar forçação de barra que um hotel em Mo i Rana tivesse cabeças de alce empalhadas. Mas um hotel como o descrito não só existe como já me hospedei nele.

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IVUC – A Iniciativa C’ach’atcha

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Aliens esquisitões, tentáculos, jogos de azar e viagens espaciais

No comecinho de meu novo livro IVUC – A Iniciativa C’ach’atcha, o protagonista, HP, descreve sua experiência a partir de alguns sintomas: “boca seca, tremedeira, choro compulsivo, gelatinamento das pernas e uma indisposição intestinal capaz de manchar toda a sua reputação.” O autor, ao colocar na rua algum trabalho, tem uma sensação parecida. É estágio em que estou atualmente.

O convido a conhecer mais HP, sua família e as outras personagens dessa ópera espacial repleta de humor, aventura e dezenas de referências a clássicos da ficção científica. Se for assinanta Kindle Unlimited, o livro sai de graça. E cada página lida, cada estrelinha nas avaliações faz a maior diferença.

Tá, mas sobre o que é o livro? Te digo.

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O fim dos tempos

An artist's conception of star scorching its nearby exoplanet. New research shows that aging red giant stars, far from destroying life, could warm frozen worlds into habitable homes. Credit: ESO/L. Calçada

Um voo intrometido numa praia que não é a minha, essa poesia retrata o fim da vida de nossso Sol, quando ele se tornará uma estrela gigante vermelha, destruindo os planetas da órbita interior, incluindo nosso pálido ponto azul.

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Homens de posse

O amigo Henrique Sanches, o Cavaleiro do SciFi, me desafiou a participar de seu projeto, em que autores criam minicontos com base em artes incríveis que ele cria/ seleciona. Me passou duas imagens para eu escolher e acabei escrevendo histórias sobre ambas. Os estilos e gêneros diferem, mas os contos giram em torno de homens deploráveis, que exercitam a possessividade e a objetificação feminina sem pudor. Uma com uma pegada de ficção científica e a outra mais de realismo fantástico/ fantasia.

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Diário de viagens – leituras de julho

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Capas dos livros "Homens sem mulheres", "Messias de Duna" e "Horizonte Limite".

Se não deu pra viajar a lugar algum nas férias escolares, – o trabalho não deu trégua – tive a oportunidade de visitar lugares remotos e misteriosos.

A primeira parada foi nos corações de homens solitários, guiado pela caneta sempre mágica e precisa de Haruki Murakami, um dos autores que mais li na vida (ao lado de Neil Gaiman e Asimov). Mas ainda não tinha me debruçado sobre Homens sem mulheres, de 2014. São sete histórias que se passam no murakamiverso, o Japão real e mágico do autor, em que coisas fantásticas acontecem e as pessoas possuem opiniões e percepções profundas sobre a vida o universo e tudo mais.

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Maquinações

— Por que eu me importaria?

— Eles são seus irmãos.

— Irmãos? Sou filho único. Todo mundo que conheci já morreu.

— Ainda assim são como você.

— Será? Será que eu os reconheceria? Eles veriam a mim como um deles?

— Você é praticamente humano.

— O problema é esse praticamente. Minha espécie já fez coisas terríveis com outros humanos por diferenças muito menores. Na verdade, nem eram diferenças reais.

Minha espécie.

— O que tem?

— Você chamou os humanos lá embaixo de “minha espécie”. No fundo você sabe que é um deles. Que são seus irmãos. Não tem o direito de fazer isso.

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Quase austronauta

Painel de controle de uma cápsula espacial.

Ouvi um crec. Ninguém falou que ia fazer crec. Quero ir embora. Não posso. São umas cinco fivelas me prendendo. Agora foi um tchunfa? É, com certeza um tchunfa. Ai caramba. Não quero mais. Preciso sair. Alguém me deixa ir embora!

Onde fica o botão de pânico? Não tem. Que astronauta ia precisar de botão de pânico? Tem uns mil botões aqui no painel da cápsula. Não alcanço nenhum. A barriga ronca. É fome. Me tremo todo. Não. Tá tudo tremendo também. Tremendo, fazendo crec e tchunfa. Agora começou um xuuuuuu igual ao da fumacinha subindo quando Aurora tá passando roupa e deixa o ferro de passar em pé pra ver se os meninos tão aprontando alguma coisa. Costumo me pirulitar na hora do xu, mas agora não posso. A vontade é de correr e me esconder debaixo de uma cadeira. Mas como, se estou preso? São umas cinco fivelas.

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