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O Mestre de todos os paranauês

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Gleidinho é um vendedor de biscoitos no Centro do Rio sem qualquer paranauê até o encontro com uma entidade misteriosa que o leva a uma viagem a um mundo fantástico onde será preciso explorar as possibilidades de tudo que não é (ainda, já foi ou nunca existiu) para resgatar paranauês perdidos.

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Leituras recentes: mergulhos no futuro, no passado e em Copa

Além de Máquinas como Eu, que rendeu uma resenha específica aqui no Brogue, nas últimas semanas tive a oportunidade de ler alguns livros bem interessantes e diferentes entre si. Teve muita ficção científica, mas não só. Houve espaço para o fantástico, o decolonial e a literatura sarcástica e ácida de Fernanda Torres. Vamos ao rodízio de leituras? Hoje, temos no cardápio Os registros estelares de uma notável odisseia espacial, Nibiru, Deus Salve a América, Ekos e Fim.

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Isaac Asimov Magazine: iniciação científica

O ano era 1990. O Brasil vivia um período distópico. Collor havia confiscado o dinheiro da poupança dos brasileiros e a situação financeira ainda pioraria bastante. Para um nerd suburbano adolescente metido a cientista, acesso a computadores e itens eletrônicos demandava operações que mais pareciam negociatas com algum cartel de drogas, fora quantias financeiras em geral inacessíveis. Ainda ecoava em mim o trauma da explosão do ônibus espacial Challenger e o fiasco da visita do cometa Halley, ambos em 1986. Mas havia uma esperança. Novos e fascinantes mundos começaram a se abrir quando tomei contato com a versão brasileira da Isaac Asimov Magazine, publicada por aqui pela Ed. Record, entre 1990 e 1992.

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A vida (com androides) como ela é

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Robôs, autômatos, androides, criaturas dotadas de inteligência artificial. Não faltam personagens e histórias de ficção científica centradas nessas figuras presentes em nosso imaginário há séculos. As Leis da Robótica, postuladas por Isaac Asimov, estreitaram as ligações entre ficção e realidade. Uma imaginando, a outra lendo a SciFi como profecias sendo realizadas.

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Um dia de trabalho (conto)

Beijou a criança na testa e fechou as cortinas para manter a penumbra do quarto. Quase tropeçou em um pato de pelúcia. Pôs a ave vestida de marinheiro de volta à prateleira e saiu, encostando a porta. O cheiro de torradas o guiou até a cozinha. Comeu, despediu-se do hálito de hortelã da esposa, tomou um último gole de café quente enquanto se levantava. Pegou os óculos escuros, o boné de abas largas e, com um segundo beijo, saiu apressado.

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A longa viagem a um universo adorável

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Arte sobre ilustração da nave Andarilha, de Christopher Doll
Arte sobre ilustração da nave Andarilha, de Christopher Doll

Para vermos com clareza certas questões, precisamos mudar nossas perspectivas. De fora, muitos traços de nossos comportamentos ou socidade se tornam estranhos. Esse é o desafio do antropólogo e do etnógrafo, por exemplo. Colocar-se como estrangeiro em sua própria terra.

Há um atalho, acessível mesmo a quem não se dedica às importantes ciências sociais: a ficção científica. Em Star Trek, a SciFi nos mostra que há razões para acreditar que, sim, superaremos nossas diferenças e vamos explorar a galáxia como desbravadores que somos. Star Wars nos chama a atenção para o mal travestido de herói, para a vilania dos impérios, mesmo quando se autodenominam guerreiros da democracia. E que não há como se exterminar o mal, nem o bem.

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Os literais

Imagem gerada pelo KREA.AI com casas de campo que foram as palavras OS LITERAIS

Valente deu uma gorjeta generosa para os carregadores e fechou a porta da casa nova atrás de si. Caixas e mais caixas com a mudança se amontoavam na sala. As costas doíam do sobe e desce da longa estrada até a pequena cidade no meio do nada, mas não lhe restava opção. Era desempacotar tudo ou dormir sobre o estrado nu da cama, sem um lençol sequer para lhe fazer companhia. Já tinha esvaziado algumas caixas quando ouviu o toc-toc.

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Vai um conto aÍ? Dicas de leitura

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Em setembro, comecei a ler vários romances, tentando engatar leituras em paralelo. Conclusão? Tenho uns cinco livros iniciados e não fechei nenhum. Em compensação, trago três coleções de contos que valem cada segundo dedicado a elas.

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Frases marcantes da ficção científica

Continuando a série de referências a clássicos da SciFi, que tal lembrarmos algumas frases marcantes dos filmes e livros do gênero. Trago aqui uma pequena seleção, que mescla blockbusters e outras falas mais obscuras mas que moram em meu coração. Sua lista seria muito diferente?

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