Amarelinha
Pou. Pum. Caiu. Abriu os olhos. Tava morto. Ergueu-se. Os soldados ainda atiravam em sua direção. Pedro, amigo de pelotão, também fantasmou ali perto. Uns espectros chineses se aproximaram. Pou. Pou. O tiroteio seguia. A turma translúcida pegou uma pedra. Pularam amarelinha pra se despedir da Terra.
Este microconto faz parte de um desafio de se escrever histórias com máximo de 300 caracteres. Pensei num conto que se passasse numa batalha. Não é um dos contos de ficção científica que aparecem por aqui mas, sem dúvida, tem uma pegada fantástica, entre o realismo fantástico e a fantasia. Espero que tenham curtido o conto.