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Lidos nos idos de maio – livros e contos

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Capas dos livros

Sobre a imortalidade de Rui de Leão
Fim das religiões (L.Z.X. Maia)
O metamorfo da lua quadrada (Rogerio Pietro)
O assassino das pétalas negras
e (Maysa Santiago)
Final do Jogo, de Julio Cortazar

Maio foi um mês interessante em leitura de livros e contos. Fui no caminho fácil, previsível até, ao seguir com a Maratona Julio Cortázar e ao me surpreender com um SciFi de Machado de Assis. Mas enveredei por gêneros e formatos que não me são habituais, incluindo calhamaços, YA e suspense. A ousadia rendeu frutos, com três ótimas experiências em textos nacionais. Vem comigo mergulhar nas leituras de maio.

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Feliz Dia da Toalha! Feliz Dia do Orgulho Nerd!

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Capas dos livros Guia do Mochileiro das Galáxias e IVUC - A Iniciativa C'ach'atcha, um marcador de livros do selo Saifers e a hasthtag Dia da Toalha 2024

O Dia da Toalha existe porque uma pessoa, um dia, nos ensinou a importância de sempre levar uma toalha por onde quer que a gente vá. É a mesma data escolhida para o Dia do Orgulho Nerd (ou Orgulho Geek), que nos ensina a importância de comprar mais livros, revistas, bonequinhos e jogos.

A data é uma homenagem, você sabe, a Douglas Adams, autor de o Guia do Mochileiro das Galáxias. É o livro perfeito para quem busca a resposta para a vida, o universo e tudo o mais.

O Guia do Mochileiro foi uma revelação pra mim. Descobri que dava pra construir um universo inteiro, uma história de ficção científica frenética e cheia de crítica social, usando humor. E humor nonsense, meu favorito. Foi uma obra fundamental, inspirando tecnologias, obras de arte e do universo pop.

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Grito de gol

Uma poltrona com texto Grito de Gol escrito no costado.

O time avança pelo grande círculo, recua para o volante, dele para o lateral, que penetra no campo ofensivo. Fatia a bola para o ponta direita que invade a área, ataque perigoso, pedala, toca para trás na chegada do camisa 9 que manda um tiro de perna direita… para fora!

Jorge está sentado em sua poltrona preferida, olhos vidrados, de frente para a TV. O brilho verde do gramado em alta definição se reflete na prataria na estante e no copo em que Henrique bebe uma cerveja. Ele arrota. Pousa o copo sobre o tampo de jacarandá do móvel baixo. A borda úmida e gelada deixa uma pegada na madeira. Procura algo na gaveta de cima. Depois na de baixo.

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O que eu tenho lido? Vem que te contos!

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O que tenho lido? Vem que te contos!

Charlotte Sometimes, do Fabio Fernandes
Contagem Regressiva, do Roque Valente
Tentei salvar o planeta de um asteroide em um site adulto, de Douglas Domingues
e Bestiário, do Julio Cortázar

Dediquei as últimas semanas a contos e livros de contos, começando por mais um livro da Maratona Julio Cortázar: logo ele, o clássico, o fundamental, o magnífico Bestiário, e engatando Contagem Regressiva, de Roque Valente, Charlotte Sometimes, de Fábio Fernandes e Tentei Salvar o planeta de um asteroide em um site adulto, de Douglas Domingues. O que achei? Vem que te contos!

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O ronco

O ronco - conto ficção científica e humor

O colchão conhecia bem o casal, a pressão exata do corpo de cada um, ainda que fosse preciso considerar uns quilos a mais adquiridos recentemente. Ao contrário de Marta, nem o colchão, nem José, nem as prateleiras repletas de livros científicos marcados e anotados à exaustão, nem a maquete de um navio porta-contêineres, presente do filho, se queixavam do peso adicional que o tempo deixa de pedágio ao passar pela gente.

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Março fantástico e científico

Capas dos livros e contos resenhados:
Todos os contos - Julio Cortázar
Eu me lembro de tudo - Maikel Rosa
Pedra no Céu - Isaac Asimov
Ester - Fernando Rômbola
O livro do cemitério - Neil Gaiman

Mais um mês, mais leituras. Comecei uma ousada #MaratonaCortázar, passando pela primeira de suas muitas coleções de contos. Também houve espaço para o fantástico (de) Neil Gaiman e a ficção científica de Isaac Asimov, Maikel Rosa e Fernando Rômbola.

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O Incrível Checklist de Desenruinzamento de Texto

Que lindo, beleza, você teclou o ponto final em sua história, deixou descansar, voltou a ela e… “quem foi que escreveu esse parágrafo todo estranho?”. Foi você, sinto informar. O calor da emoção faz a gente dizer coisas que não gostaria e escrever coisas que gostaria da forma que não gostaríamos. Acontece. Aceita, que dói menos.

Quando eu volto ao texto e encontro uma redação de quinta série no lugar do vencedor do Hugo Awards que tinha deixado descansando, é hora de colocar em ação meu “Incrível Checklist de Desenruinzamento de Texto“. Como o nome indica, é uma (enorme) sequência de procedimentos simples para deixar seu livro, conto ou novela menos ruim.

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O convite

A cápsula não era maior do que um elevador, desses que as empreiteiras instalam em prédios populares, com suas torres sem identidade, pequenas varandas que, ao invés de se abrirem para o mundo, invadem a sala já miúda. Com os trajes pressurizados, os quatro astronautas dividiam o elevador com os muitos equipamentos, a luz de emergência destruída aos murros, a tela traduzindo, em números e gráficos, o torpor e a melancolia da tripulação.

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Para escrever um livro, escreva vários livros

Sobre o processo criativo

Se tem meme, tem história. A profusão de memes sobre o ato de escrever ajuda a gente a perceber que não é só conosco que o processo de escrita uma narrativa de ficção é cheio de altos e baixos, avanços e retrocessos.

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Porradas e mistérios na velocidade da luz (ou não)

Bora para mais um compilado de leituras recentes? Nas últimas semanas, viajei mais rápido que a velocidade da luz, levei um soco no estômago com uma distopia brasileira (outra, não a que vocês estão pensando), li mais um clássico de Philip K. Dick que caiu em domínio público e fui transportado ao passado em um paradoxo. Para quem tem a assinatura do Kindle Unlimited, todos os livros são de acesso gratuito.

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