
O incrível Silvio Meira tem uma metáfora fantástica para o tempo presente: um moedor de cana. Ele, o presente, nada mais é do que um estado transitório entre infinitas opções de futuros, dos quais escolhemos um (nosso próximo passo), e a cana moída, que é o passado.
Por essa lógica, não existe um presente, um hoje estável sobre o qual nos apoiarmos. Temos bagaço, o que passou, e temos uma constante escolha de qual insumo futuro usaremos para alimentar a máquina que transforma o amanhã em ontem. Só o passado é real.
(mais…)