Como as naves da ficção científica se locomovem?
Se há uma coisa comum a todas as óperas espaciais é a necessidade de uma solução que viabilize as viagens interestelares. Infelizmente, não há nenhuma tecnologia conhecida no mundo real que possibilite nossa visita a outros sistemas solares sem que a viagem demore milhares de anos só de ida. Toda grande nave espacial começa por uma grande propulsão. Mas o que exatamente move os veículos mais icônicos da ficção científica?
Enterprise (Star Trek)
Obrigado Zefram Cochrane! No universo de Jornada nas Estrelas, Cochrane foi o inventor responsável por dar vida ao primeiro motor de dobra da humanidade, chamando a atenção dos vulcanos, no que deu origem à Federação de Planetas. O motor de dobra funciona “dobrando” o espaço, criando uma bolha que distorce o universo, meio que dobrando uma folha e juntando pontos desenhados em cada extremidade. O motor faz a nave atravessar de um lado pra outro da folha. Existem várias velocidades de Dobra. Em Star Trek Discovery, surge um novo tipo de navegação que faz a nave se teletransportar de um canto para o outro da galáxia por meio do universo quântico físico-biológico, o motor de esporos.
Coração de Ouro (Guia do Mochileiro das Galáxias)
A ideia é simples e fantástica. Um equipamento gerador de infinitas improbabilidades pode fazer a nave (e sua tripulação) percorrer um sem-número de (im)possibilidades, incluindo chegar ao destino desejado. O problema é que também é possível (e igualmente improvável) virar um vaso de petúnias ou algo assim.
X-Wing (Star Wars)
As espaçonaves de Star Wars atravessam o passado muito distante de uma galáxia igualmente longínqua usando seus hiperpropulsores, que impulsionam desde X-Wings à Millennium Falcon na velocidade da luz. Ele usa partículas de hipermatéria para isso. Muitas vezes, o motivador de hiperpropulsor, que é uma espécie de motor de arranque, precisa de umas pancadas para engrenar.
Hail Mary (Devoradores de Estrelas)
No livro Hard Sci Fi de Andy Weir, Devoradores de Estrelas, a nave Hail Mary parte até um outro sistema solar usando como propulsão enormes tanques repletos de seres unicelulares alienígenas, os astrofágicos, que conseguem reter e expelir brutal quantidade de calor/energia.
Uobla (IVUC – A Iniciativa C’ach’atcha)
Uobla, a nave esférica de IVUC, usa seu escudo antiaderente ao espaço-tempo para se mover. Como o universo está em constante expansão em todas as direções, a nave aparece/desaparece em pontos estratégicos do tecido do cosmos, deixando que o todo ande enquanto ela se descola das dimensões conhecidas. Na prática, ela fica parada, e o resto é que se move.
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